A SANTA CEIA DO SENHOR
Mt
26.16-30; I Co 11.17-32
Amados eu vou
completar em 11 de maio 30 anos servindo ao amado Mestre, meu Senhor e Salvador
Jesus Cristo de Nazaré.
E neste anos que
tenho servido ao Senhor, tenho visto uma mudança radical nas vidas dos crentes.
E para meditar um
pouco sobre a santa ceia do Senhor, sendo que esta é uma ordenança do amado
Salvador para sua Igreja, é muito estranho o que vemos hoje como tomam a SANTA
CEIA.
Nos versículos de
Mateus vemos como o Senhor Jesus estabelece esta ordenança. E no de I Coríntios
como Paulo tenta colocar ordem, pois já estava virando uma bagunça.
Parece claramente que
o mesmo espírito está atuando neste meio ainda hoje, pois cada dia vemos mais
uma inovação, ou melhor dizendo mais uma aberração.
O Cristo disse com
propriedade, falando do que lhe é próprio: “Se aqueles dias não fossem
abreviados,...” (Mt 24:22). Realmente estamos vivendo momentos difíceis e
terríveis para a humanidade e para aqueles que se dizem evangélicos. Mas, na
verdade, o mais cruel é para aqueles que tem fome de Cristo e ainda não o
conhece, pois é tantas as “inovações”, que o Caminho da Salvação fica quase que
imperceptível.
Quando será que os
homens vão entender que a Santa Ceia, não é um ritual religioso. Que é a maior expressão
do amor eterno de Deus para com os homens. É a lembrança viva do maior e melhor
sacrifício, entre Deus e o homem, na doação do seu Cristo para perdoar e reatar
a comunhão perdida com a maior de sua criação, sua imagem e semelhança,
mostrada a humanidade no nascimento, vida, ministério e morte dAquele que é o
Autor da vida.
Já escutei, não vi,
que tem certas “igrejas”, nos dias de Santa Ceia, todos que estiverem presente
participam, mesmo, incrédulos e crianças. Estava como tradutor para uns
pastores, e no ultimo dia fizeram a Santa Ceia, e quando me passaram a taca, de
longe sentir o cheiro do álcool. Vinho com alto teor de álcool. O estava pastor
que eu traduzindo me disse, dessa ceia eu não participo. Não participamos...
talvez você me diga, ou pense, é uma questão de cultura ou de costume do
povo... não, não é. Aqui as igrejas não conseguem suco de uvas como conseguimos
ai no Brasil, porém, quando vão da a Santa Ceia compram uvas e fazem o suco.
Mas, o mais
importante talvez não seja o suco o vinho e sim o modo como tomam a Santa Ceia.
O povo de Corintos
faziam da Santa Ceia um banquete para esfomeados. Não tinham a compreensão do
significado do ato. Não respeitavam a ausência dos demais irmãos, iam chegando
e metendo a mão sem nenhum respeito ou temor. Paulo então diz: quem não sabe
discernir o ato de participar da Santa Ceia, está comendo a própria condenação.
Mãos sujas, almas
perversas, espírito orgulhosos, corações sem perdão, como podem meter a mão
junto com o Cristo, e tomar destes elementos que simbolizam o corpo e o sangue
de nosso Salvador.
A recomendação solene
de Paulo é que cada um faça um exame de consciência cuidadoso para não vir a
ser condenado e receber o castigo amoroso do Senhor.
Outras pessoas passam
todo o mês com o coração amargurado, cheio de pecado e justamente na hora da
Santa Ceia, se levanta para pedir que a Igreja perdoe os seus “Pecados”, isso é
um absurdo. Outros fazem uma tremenda trouxa (como aquelas que faziam as
lavadeiras antigamente), e levam todas e colocam nos pés do Senhor. Temos que
compreender que pecado sempre será pecado. E somente uma confissão sincera e
verdadeira será aceita por Cristo.
Bem quero aqui fazer
uma breve reflexão sobre os absurdos que se praticam hoje nas igrejas por este mundo, sobre a Santa Ceia do
Senhor.
Pensando que aqueles
que lêem este texto pensem, compreendam que o Senhor Jesus não quer um ritual
religioso, tão pouco que se façam como os crentes de Corinto.
Assim como em todo
culto destinado a nosso Deus devemos fazer-lo com grande temor, amor e
respeito. Não pode ser diferente a Santa Ceia do Senhor.
Por isso que
animar-los a que meditem na responsabilidade que é participar da Santa Ceia do
nosso Senhor Jesus Cristo. Ai estamos anunciando a sua morte até que Ele venha
para nos levar com ele.
Em Cristo Gildo e Val
no aprisco aprendendo com temor.
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